24 agosto, 2012

União contra a violência

Empresas e vigilantes se unirão contra a violência
Empresários se reunirão nesta quarta-feira para definir ações
Vigilante Patrimonial
Empresários e SSP em reunião na semana passada (Foto: Portal Infonet)
Os empresários do setor de segurança patrimonial privada se reunirão nesta quarta-feira, 22, em caráter extraordinário, para definir metas de combate a assaltos a vigilantes, cuja incidência tem aumentado nos últimos meses. Só no primeiro semestre, segundo o sindicato patronal, foram roubadas 42 armas e um vigilante foi assassinado no exercício profissional na segunda-feira, 20, numa guarita instalada no pátio de uma revendedora de carros pesados na BR 101, em Nossa Senhora do Socorro.

Em função do assassinato do vigilante Cleber Antonio dos Santos, 43, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe convocou uma reunião extraordinária para debater a questão. A reunião acontecerá às 16h na sede do sindicato no bairro Luzia. Na reunião, os empresários discutirão alternativas de combate a este tipo de violência que deverão ser condensadas em um documento a ser encaminhado ao secretário João Eloy, da Segurança Pública, e ao coronel Maurício Iunes, comandante geral da Polícia Militar.
Vigilante patrimonial morto em serviço
Cleber Antonio: reação e morte
Na semana passada, um grupo de empresários sereuniu com a cúpula da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Polícia Militar, oportunidade em que se estabeleceu acordo para formação de parceria nas ações de combate a assaltos a vigilantes. Como consequência do último latrocínio, a classe empresarial optou por realizar esta reunião extraordinária em caráter de urgência para debater a questão.

Vigilantes

Os vigilantes também estão desestabilizados. O Sindicato dos Vigilantes do Estado de Sergipe pretende também se unir à classe patronal para participar dos entendimentos que deverão ser feitos com a SSP e com a Polícia Militar. O vice-presidente do sindicato, José Rolemberg dos Santos Filho, defende que a Polícia Federal também seja inclusa nesta parceria, por ser o órgão fiscalizador da atividade no país.

O vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes acredita que uma das medidas para inibir a ação dos marginais é aumentar o número de profissionais nos postos de trabalho. “Ali, não é local para trabalhar apenas um vigilante”, considerou Rolemberg, fazendo referência ao pátio onde o vigilante Cleber Antonio foi assassinado na manhã da segunda-feira, 20. “O contratante tem que aumentar o número de vigilante, tem que investir mais. Mas eles só se preocupam com o circuito interno de TV. Marginais não respeitam as câmeras”, comenta o sindicalista.

Por Cássia Santana

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